Parece que estamos ingressando num tempo ocaso das nossas amizades. Os próprios acontecimentos deploráveis são testemunhas indiscutíveis desta sentença.
Há um desejo afinal: o de que cada decepção sofrida se transforme em rios de esperança na busca do arrependimento, embora tardio e, talvez, sem volta.
Trago comigo a certeza de que no festival da vida nunca participei do palanque dos desatinados, mas, da platéia dos solidários.
Sei honrar a generosidade alheia, sem renunciá-la, mesmo na depressão dos relacionamentos.
Jamais guardei rancores. Sempre soube perdoar porque a amizade dos justos está acima de tudo. Sou incompreendido por alguns, eu sei, mas também sei que todos reconhecem quão é grandioso o meu coração em servir e até em doar-me. Sei, também, que são poucos os que me fazem injustiça.
Agora passo a me preparar, com coragem, para novos destinos, e, em silêncio.
Aos injustos e aos fracos sempre respondi com a tempestade do silêncio.
Lúcio Cunha/Said Abel
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